segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Moon.

Sempre me criticam - mesmo que apenas com um olhar ou um balançar negativo da cabeça - quando eu falo da lua. Mas ainda sim eu acho que tem dias que a lua te diz coisas. Eu acho que a cada dia que passa ela fica mais linda e admirável. Mesmo ela sendo vista apenas para algumas pessoas como o único satélite natural da Terra, eu à vejo com outros olhos.
Uma simples saudade que você vai sentir,
Uma simples certeza.

domingo, 23 de agosto de 2009

Alguém que não é como você.

Já cansei. Você só sabe botar banca de garoto esperto. Sempre me dizendo o que é certo, mas eu não deveria lhe escutar. São apenas conceitos teus. E os meus? Onde ficam?
Você sempre fala mais do que pode sentir, já percebeu? Quantas vezes eu deixei de fazer o que fosse para lhe atender? Inúmeras vezes, não? Já percebeu que estou sempre contigo, tentando dar toda a minha atenção à ti e o que eu ganho em troca? Cobranças? Ou será que nem percebeu? Puff! Isso chega a ser até engraçado.
Eu sei que amigos servem para isso, para ajudar sem esperar nada em troca, mas não é qualquer um que aguenta ser feito de idiota. Nem ao menos eu - ou não por muito tempo.
Quer saber? Esquece. Isso tudo não está adiantando de nada, e acho até que nunca irá adiantar de algo. Por isso tenho receio do futuro. Mesmo. Não quero passar de novo por tudo aquilo.

E agora que eu já cansei de ser mais uma carta no baralho, eu digo "meu amor" é o caralho.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Minha maior saudade.

Sendo dominada por estranhos sentimentos. Um mix de sensações.
Caminhando sempre sem um destino certo, nós íamos e voltávamos. As horas passavam tão rápido e de uma forma tão imperceptível. Era incrível. Absolutamente agradável. E mesmo apesar daquilo misturar todos os meus pensamentos e sentimentos e tornar tudo um tanto mais confuso, eu adorava.
Talvez fosse até o momento mais esperado do meu dia. A razão de eu ir dormir com um sorriso largo. E tudo aquilo que me angustiava - apesar de por apenas por um curto momento - eu esquecia rápido.
E em pouco tempo, tudo o que eu mais almejava era te ter ao meu lado o tempo inteiro.
Mesmo agora sabendo especificamente o que desejo, tudo está mais claro e entendido. Ainda o mesmo, mas desta vez apesar de não tão diferente de outrora, com uma intenção mais formada.
E caminhando por aí, eu olho em volta e vejo pegadas. E percebo que a minha saudade é você. Uma saudade constante. Talvez sem motivo, pois ainda o vejo. Sempre o vejo. Mas ainda sim é diferente. Pois as suas costas quando nos despedimos da última vez, ainda estão na minha mente.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

E de todos os bens facultados pela vida para nós como meio de alcançar a felicidade,
o verdadeiro amor, seja ele qual for, é de longe o MAIOR.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

I knew I was only fifteen
But I thought I loved her
And it'd last forever.

Errei em pensar?

Sábado a noite.

(Textos do meu antigo blog, resolvi repostar.)

A casa estava fria. Era sábado ao anoitecer mas eu estava trancada em casa e não me arrumando pra sair. Entrei no meu quarto e peguei o meu ursinho e o abracei. Era ele que iria passar a noite comigo.

Fui até lá fora e dei uma olhada na rua, não havia ninguém, apenas a lua clariando e rapidamente voltei para dentro de casa. A porta se fechou como uma despedida para a rua, mas a porta sempre se fechava assim. Ela se fechou com um som abafado e rouco. Mas era sempre assim que ela se fechava. Um som que parecia o adeus de um condenado. Mas a porta simplesmente se fechara e ela sempre se fechara assim. Todos os dias se fechava assim.
Abrir o armário, pegar um miojo, botar no fogo e esperar. A miojo estava bom. Estava realmente bom, embora tenha ficado quase a metade no prato. Havia derramado alguns pingos de caldo no ursinho e pensei em pedir-me desculpas por isso. Sorri com esse pensamento. Acho que sorri. Devo ter sorrido. Era só um ursinho. Busquei no silêncio da cozinha algum inseto mas eles já haviam todos adormecido para a manhã de domingo. Então eu falei em voz alta. Precisava ouvir alguma coisa e falei em voz alta. Foi só uma frase banal. Se houvesse alguém perto diria que eu estava ficando doida. Eu sorriria. Mas não havia ninguém. Eu podia dizer o que quisesse. Não havia ninguém para me ouvir. Eu podia rolar no chão, ficar nua, arrancar os cabelos, gemer, chorar, soluçar, perder a fala, não havia ninguém para me ver. Ninguém podia me ouvir. Não havia ninguém. Eu podia até morrer.

Quase um ano.

Segunda-feira, 18 de agosto de 2008.

"A visão tomada pela quietude

Congelado no tempo
Uma única lágrima desenha uma linha."