quarta-feira, 29 de julho de 2009

Diversas formas.

"Há pessoas que choram por saber que as rosas têm espinhos,
Há pessoas que sorriem por saber que os espinhos têm rosas!"
- Machado de Assis

Tudo depende da maneira que você encherga. Se as coisas são bonitas para os outros e nem tanto para você, procure analisá-las em um outro angulo, as vezes melhora a fotografia.

Quantas vezes mais irá se repetir?

Fere de leve e esquece. Somente se repete. A mesma coisa cem mil vezes. Nada convém.
Mas já foi dito que a expectativa proporciona a decepção. Mas ainda não aprendi. Tenho que exigir mais de mim e esperar quase nada dos outros. Assim, evitarei aborrecimentos.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Quanto tempo? [2]

Saudade disso, desse, daquele... Um sentimento tão profundo, inseplicável, inigualável... Algo ruim, mas ao mesmo tempo bom. Um paradoxo.
Quando irei te ver novamente?

segunda-feira, 13 de julho de 2009

"Hero"

Fulge como as estrelas lá do céu. Eu diria até que ele é a minha.

Confusão.

Dizem que eu sou aluada demais. Mas o que querem de mim? Que eu pare de viver o presente e passe a viver o futuro antes mesmo de ele chegar?
Esperam que eu me torne uma executiva, me case e seja "feliz para sempre"? Qual é o problema de todos? Eu posso ser um tanto aluada, mas ainda vivo a realidade - infelizmente. Essa história de "felizes para sempre" já está manjada demais para mim.
Só quero um pouco de paz. Deixem-me viver o AGORA.

2h36 pm.

"-Você tem um cigarro?
-Estou tentando parar de fumar.
-Eu também. Mas queria uma coisa nas mãos agora.
-Você tem uma coisa nas mãos agora.
-Eu?
-Eu."

Pensar em todos os meus planos e em minhas expectativas para o futuro - apesar de serem mínimas - muitas vezes me abstém de sorrir. Pode parecer fraqueza, mas um romance seria válido. Mas que seja, é apenas uma frustração.

domingo, 12 de julho de 2009

Dixon e Silver.

- Não! Não chega perto de mim. Tudo fazia sentido, mas agora não faz. Tudo era tão bom, mas agora está tão escuro. Está tão escuro aqui. É sempre, sempre escuro! Estou tão confusa. Eu não sei o que está acontecendo.
- Escute, eu entendo. Entendo! Tudo era tão bom pra você, e agora parece que o mundo está desmorando à sua volta! Tudo fazia sentido e agora não faz, mas está tudo bem, Silver. Eu sei o que você está passando, porque minha mãe costumava passar por esta mesma coisa. Alguns dias, ela estava bem feliz, ela nem podia se conter. Tipo, um dia ela foi me buscar na escola. Só apareceu no meio do dia e me pegou na escola. Disse que estávamos indo à Disneylândia. Mas ela não estava feliz. Na hora que chegamos lá, ela estava triste confusa. Acabamos não saindo do quarto do hotel. E isso é como ela era. Altos e baixos, altos e baixos. Mas não era culpa dela. Ela só precisava de ajuda, Silver. Está tudo bem, certo?
Estou aqui. E eu vou te ajudar a conseguir ajuda. Tudo bem? Tudo vai ficar bem.

E era só isso que ela precisava ouvir.
Nada mais lhe confortaria do que aquelas palavras que foram proferidas por ele.







Where is my hero?

"Fizeram acreditar", mas eu não vou.

Fizeram a gente acreditar que amor mesmo, amor pra valer, só acontece uma vez, geralmente antes dos 30 anos. Não contaram pra nós que amor não é acionado, nem chega com hora marcada. Fizeram a gente acreditar que cada um de nós é a metade de uma laranja, e que a vida só ganha sentido quando encontramos a outra metade. Não contaram que já nascemos inteiros, que ninguém em nossa vida merece carregar nas costas a responsabilidade de completar o que nos falta: a gente cresce através da gente mesmo. Se estivermos em boa companhia, é só mais agradável. Fizeram a gente acreditar numa fórmula chamada "dois em um": duas pessoas pensando igual, agindo igual, que era isso que funcionava. Não nos contaram que isso tem nome: anulação. Que só sendo indivíduos com personalidade própria é que poderemos ter uma relação saudável. Fizeram a gente acreditar que casamento é obrigatório e que desejos fora de hora devem ser reprimidos. Fizeram a gente acreditar que os bonitos e magros são mais amados, que os que transam pouco são confiáveis, e que sempre haverá um chinelo velho para um pé torto. Só não disseram que existe muito mais cabeça torta do que pé torto. Fizeram a gente acreditar que só há uma fórmula de ser feliz, a mesma para todos, e os que escapam dela estão condenados à marginalidade. Não nos contaram que estas fórmulas dão errado, frustram as pessoas, são alienantes, e que podemos tentar outras alternativas. Ah, também não contaram que ninguém vai contar isso tudo pra gente. Cada um vai ter que descobrir sozinho. E aí, quando você estiver muito apaixonado por você mesmo, vai poder ser muito feliz e se apaixonar por alguém.

John Lennon.
Algumas coisas guardamos somente para nós, dentro de si, no intuito de não machucar nenhum outro alguém. É para nós toda a verdade que guardamos, aquilo que nos irrita e incomoda. Pois a verdade nem sempre é capaz de mudar as pessoas. Ela machuca. Talvez a vida ensine, e com as conseqüências dos atos, aprenda. Ninguém tem o direito de julgar - até quando achamos que temos moral bastante para isso -. Mas é mal achar, falar, e sentir? Somos omissos. Escondemos o que sentimos por medo, negligência ou paz. Buscando sempre a paz do meio. E a paz de dentro? A leveza, liberdade, o entendimento? Quem trará?

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Amor sozinho.

Faz algum tempo que não trocamos nenhuma palavra. Depois de tantas: sentidas, banais, e mútuas. Foram segredos compartilhados, medo, esperança, e alegria. Mas como sempre acontece, alguém amou mais, decepcionou-se mais. Talvez por isso o cansaço chegou e acabou com aquilo que ambos hoje sentem falta. E porque não retomar? Tentar viver como antes? Seus motivos eu não sei - talvez nem você. Os meus? Eu não quero mais escutar tudo o que você joga na minha cara, quando não cedo as tuas vontades. Eu não quero de novo me sentir culpada, e ter de pensar 325469 mil vezes antes de dizer palavras que possam te magoar. Parece que tudo tem que ser da maneira que te satisfaz, e assim você esquece que o amor sozinho, não pode ser amor.

Fatos.

Os fatos concluídos dias atrás foram besteiras. Eu contei demais com a minha visão, totalmente periférica, detalhada e incompleta - cega. Esses dias pude formular comparações ainda mais bobas sobre tudo que eu havia pensado. Uma pessoa me disse que só dói se você pensar nos motivos do caos, e talvez ela estivesse quase totalmente correta. Mas não lembrar as razões, praticamente ignorando-as é a mesma coisa que cair várias vezes - não aprendendo como andar sem os tropeços. Nós temos que lembrar de esquecer o esquecimento, pois só nos traz mais chances de implosões. Nós precisamos da dor para encarar a realidade, e disso eu tenho certeza.

Dias difíceis.

Às vezes, temos que seguir caminhos compridos e viver dias pesados demais. Mas no fim, tudo passa.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

A vida.

Um abraço, um beijo, um afago, um bom dia de toda manhã, um jantar, o vento no rosto, um sorriso, uma boa lembrança, um bom amigo, um filme, café, praia, festa, cantar, gritar, rir, chorar, comemorar... Tão simples né? Tão simples, porém TÃO necessário. Mas tão esquecido pela rotina, pelos maus dias. Ninguém mais hoje em dia dá o devido valor às coisas mais simples... Preguiça? Eu diria que a palavra certa é acomodação. Há uma solução para isso, uma bem simples. É só olhar em volta e perceber o quanto essas "besteiras" são maravilhosas. Ver que existem tantas coisas boas no mundo, e sobretudo, ter vontade de olhar, te conhecer, de descobrir. Eu diria aproveitar. Crer. Sentir. Aceitar. Perceber. Sonhar. AMAR. Amar o mundo, amar o café quentinho, a noite, o dia, o canto dos pássaros, o valor de um simples abraço. Amar a vida. Amar o viver.


E mais uma vez estou me contradizendo? Pra ser bem sincera, não. No fundo... Bem no fundo eu amo a vida. Apesar dos pesares.

Seu abraço conforta-me mais do que qualquer palavra.

R.

Nenhuma dose mais, porfavor.

E eu estava ali, no meio de tantas pessoas falando alto, conversando e se divertindo. Sim, eu estava me sentindo completamente sozinha. Apenas tentando pensar em algo pra fazer, tentando pensar em alguma coisa, qualquer coisa iria servir. Mas eu sabia que não estava funcionando. Porque aquilo era tudo que estava em minha mente. Aquilo foi o suficiente para deixar o resto para trás. Eu não pretendia ir tão longe como fui. Eu não pretendia sentir o que senti. Tudo bem, eu nem sei o que senti. Foi diferente, foi novo. E você não pretendia me corresponder, mas eu sei que correspondeu. Sentada aqui, tentando me convencer de que nem é uma coisa e nem é outra, mas quanto mais eu penso, menos eu acredito em mim. Sentimento novo, sentimento diferente. Bom, mas nem tanto. Eu sei que não foi a coisa mais inteligente a se fazer, simplesmente parece que nós não conseguimos fazer nada certo. Mas com os erros nós aprendemos não é? E creio que com esse não foi diferente. Aprendemos à resolvê-lo e tirar uma boa "lição" disso. Isso é bom, é muito bom. Acho até que ganhei mais intimidade, proximidade. Você é diferente (isso não é novidade, eu sempre soube), requer uma atenção especial, apesar de não ser intencionamente. E então eu percebi isso, e acho que agora aprendi. Espero que você também, porque viver essa experiência para depois aprender não foi legal, assim como quase nunca é.





Baby, won't you hold my hand? (alonelyseptember)

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Totalmente (ou quase).

As vezes acho que ninguém percebe nada. Sou imperceptível?

E agora?

Sem certezas. Apenas seguindo a razão. Ou eu estou seguindo o coração? Não sei, e nem faço questão de saber. Procuro por respostas. Palavras... Palavras e nenhuma concreta afirmação. E como fica o futuro? Eu não quero ficar aqui. Justamente porque a cada minuto, eu me prendo mais a alguém. Isso não é certo. Dependência é sinal de carência. Carência é para os fracos. Não que eu tenha sido forte em algum dia da minha vida. Acho que de fato sou fraca, mas tudo bem. Uma dor... Um corte por vidro ou outro objeto qualquer... Alguma coisa que eu pudesse me preocupar, só pra tirar besteiras do pensamento. E eu já estaria feliz. Eu tenho que ir. E não, não é ir pra cama. Não hoje.

Fádiga mental

Desgasto físico e emocional.
Só peço um pouco de paz e descanso, porfavor.

Um outro ângulo.

Caso complicado esse das pessoas. Passo o dia inteiro analisando, observando... Cada detalhes é extremamente importante para aprender um pouco mais sobre os outros, já que sobre mim eu não consigo. E ai, me pergunto: Será que alguém observa as pessoas como eu?